quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

Assine uma, entenda todas!



A cada dia que passa, o número de empresas ligadas à área de telecomunicação vêm se modernizando. Em contrapartida, a falta de comprometimento e respeito para com o cliente vai de mau a pior.
Os direitos de quem dispõe do serviço não encontram-se de uma maneira explícita, nem ao mínimo que deveriam estar.
O fator tabela de preços e até as "promoções" vêm alavancando um mercado com uma "camuflagem monopolizada". Resumindo: de uma empresa para outra só mudam, de consideráveis, a logomarca e os atendentes, o que é uma falta de respeito com o cidadão!
Nomes e slogans que passam a imagem de clareza, iluminação; vida, atividade; de conversa fluente, receptividade; de que o mundo não tem fronteiras. Já parou para analisar o momento em que parte para um local mais afastado da zona urbana e não encontra sinal telefônico? A imagem de que pretendem passar com os títulos é realmente verdade?

Não gosto de trazer à tona, exemplos em primeira pessoa, mas sinto-me obrigado a partilhar tamanha desconsideração com o consumidor:
Fazem mais de 5 meses que uma empresa tem cobrado uma quantia referente à assinatura de sua internet. Entretanto, em momento algum eu ou qualquer familiar aceitou tal plano, sendo que já possuímos o serviço de uma empresa da região e há apenas um computador em casa. Ao ligar para o local, exigindo reclamações, me ofereceram uma remuneração, pelos meses cobrados, em forma de bônus mas que, para cancelar o "contrato" teria de ser paga uma taxa no valor de aproximadamente 180 reais. Solicitei qualquer prova de que a rede de telecomunicação havia fechado o contrato com o responsável da linha. O que obtive de resposta foi que só poderia fazer isso por meio da justiça (então, que seja feito!).
Ainda questionei qual o modelo de envio de dados que, aparentemente, tinham me mandado (se foi por modem, cabo ou antena). A resposta foi a primeira. Mas, ninguém, em nenhum momento, recebeu tal aparelho.
Essas multinacionais fazem isso com o "contratante" pois já devem estar acostumadas a não receber a devida represália. As pessoas ainda acham que processos judiciais são besteiras, algo referente ao modismo, mas não é! Atrase em alguns dias o pagamento do serviço e receberá, rapidamente, o castigo!

segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

Encaminhamento das escolhas

Um problema gravíssimo que afeta até os melhores colégios de nosso país é a falta de direcionamento do aluno para alguma área que este realmente venha a identificar-se. É natural encontrar jovens que já possuem 3 anos de nível médio completo e ainda não ingressaram de vez em uma faculdade. Isso nem sempre ocorre pelas altas concorrências ou incapacidade do estudante, mas pela indecisão.
Alguns dos jovens ingressam em áreas as quais não conhecem e apenas receberam indicações informais. Isso acaba trazendo desconforto para o tal pois, muitas vezes, estará dividindo o ambiente estudantil com pessoas que têm grande afinidade com o campo. Toda essa situação pode gerar uma série de conflitos e culminar numa desistência do curso.
Nos países mais desenvolvidos, os jovens já estudam seus últimos anos de "nível médio" recebendo indicações sobre quais são as esferas mais propícias para seguirem, o que traz um maior conforto aos tais.

No Brasil, há uma forte tendência das pessoas em seguir áreas que estão em seu auge, mesmo sem levar em conta o gosto pela referida e, às vezes, mesmo havendo  a identificação, ainda existe a questão do mercado saturado, que faz haver uma queda nos salários (pelo fato da mão de obra ser extensa - "lei do: se um não quer, outro quer", que ainda tem muita força em nosso país) e até uma escassez de emprego a curto e a longo prazo!