quinta-feira, 4 de abril de 2013

Grandes empresas, problemas proporcionais!


Seguindo a, às vezes chata, teoria da conspiração, veio-me à mente uma questão causadora de diversos tipos de mobilização: As agressões ambientais.
Seria o descaso com a natureza culpa direta do cidadão comum, com poucas disparidades relacionadas às médias gerais de economia e posição social, em mesmas proporções às dos dominantes do capital e das empresas de grande porte? Pois bem, isso já se tornou incógnita por diversas vezes em minha mente.
O que todos que passam alguma parte do dia ligada a algum meio de comunicação podem notar são as campanhas em prol dos recursos naturais sendo sempre dirigidos à população geral, deixando um ar de que as Multinacionais já fazem isso da maneira mais justa possível, quando na verdade não é isso que acontece. Empresas que produzem um lápis a partir de madeira reflorestada fazem uma festa, uma divulgação assombrosa do material, como se todo o seu corpo fosse oriundo e estivesse se mantendo com recursos sustentáveis.
Seriam as classes que não dispõem da maior parte da renda nacional os bodes expiatórios das poluições e desastres naturais?  De fato, não venho através deste questionamento gerar discórdia ou incitar uma não-valorização dos costumes individuais que defendem a fauna e a flora. Também não busco isentar alguém de culpa, já que todos contribuem direta ou indiretamente para as destruições citadas. Mas é importante que saibamos exigir a devida participação de cada um na defesa de nosso planeta, fiscalizando as indústrias, revendo as próprias atitudes e - por que não? - as de nossos semelhantes.
Portanto, mesmo lidando com toda a problemática da menor culpa aos maiores participantes, continuarei jogando o papelzinho de bala no lixo, pois afinal, existe algo muito importante chamado consciência, e esta, assim como a Terra, funciona melhor quando está limpa.
Retrato da cidade de Pequim - capital da China -, que apesar de contar com o problema da superpopulação, tem a evidência de problemas ainda maiores sendo ocasionados pelo mau planejamento - intencional ou não - das indústrias.