terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

Desemprego: opinião curta, mas direta

Hoje, estava escutando o som de uma banda que fazia mais de 2 meses que não ouvia. RageAgainst the Machine (ou Raiva contra a máquina) é um ótimo som (diga-se de passagem), tanto na parte instrumental e vocal quanto na parte de letra. O grupo cria letras que vão de frente ao consumismo, ou a "cegueira" do povo em relação a seus governantes e principalmente ao tema LUDISMO, que foi a inspiração para seu nome.
Para quem não lembra ou não sabe, ludismo é o termo que nomeia um movimento acontecido em plena revolução industrial, que visava a destruição das máquinas em geral, com a explicação que já estava e iria tirar ainda mais a mão de obra humana. Não acabou dando muito certo, mas trouxe muitos adeptos.
Enfim, cheguei ao ponto que queria: expressar um pouco de opinião, desta vez, mais direta.
A princípio, a primeira grande revolução industrial acabou deixando muita gente empregada, mas desvalorizou em grande intensidade  mão de obra agrícola, que era a principal atividade naquele período. Com algum anos e uma maior modernização fabril, o desemprego começou a crescer, junto com a necessidade de qualificação profissional.
Hoje, na segunda década do século XXI, podemos comprovar que essa relação trouxe fatos positivos e negativos. Apesar de ter diminuído o trabalho braçal, os empregos que exigem o poder intelectual aumentam cada vez mais. a questão de trazer grande desemprego à população que não se intelectualizou, ajudou a motiva-los para uma dedicação a áreas de informações e estudos avançados, favorecendo uma maior tecnologia do mundo atual.
Se um robô ocupa o trabalho de 15 funcionários, sua construção e manutenção exigem mais que isso. o que aconteceu, e muitos não percebem, foi uma "substituição" do trabalho braçal pelo mental, que proporcionou não apenas melhoras no bem estar dos cidadãos, como também a criação de produtos tecnológicos do porte de celulares (que, hoje fazem um infinidade de tarefas) o computador que estou digitando e você lendo e automóveis.
Vale lembrar também que, como vivemos em um mercado capitalista, uma não qualificação implica em uma forte chance de se tornar um futuro desempregado, portanto esse é o lado negativo.

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